Procuro o limite do inexistente
Num abraço de estrelas quentes
Sopro brisas de cores suaves
Agarro esperanças de sorrisos
Orvalhados com lágrimas de saudade
Toco em pétalas de vida
Difundidas no tempo que flui
Sem piedade da vida que se perdeu...
Não...
A mesma renasce
Qual fonte mágica exuberante
Sem descanso!
Apenas o limite do inexistente
Poderá secá-la...
Por isso prosseguirei a minha busca
Levo comigo um raio de sol
Uma lágrima de prata
Um beijo de ouro
Envolta no abraço de estrelas
Até ao dia em que encontre o inexistente
Que afinal... nem tenho pressa de encontrar..
De
efeneto a 29 de Março de 2008 às 20:53
...a procura de não ter pressa do nada. Belas palavras as suas, sensibilidade pura. Beijito de bom domingo.
A vida não é uma busca constante?? Se encontramos nas estrelas um abraço e paz....e renascemos....porque não???
Lindo como sempre....
Beijos e abraços
Marta
De
efeneto a 4 de Abril de 2008 às 15:01
Aquele pequeno quadro a óleo
que na rua vi pintar
colheu-me a atenção.
A beleza figurativa do tema,
a delicadeza da autora.
O dinheiro é pouco
estamos no fim do mês.
Com esforço compro-o.
Nele diz:
Amigo/a BOM FIM DE SEMANA
De
Cöllyßry a 4 de Abril de 2008 às 19:07
A vida é uma constante de busca...a paciência é um acto de fé...
Doce meu beijo
De
Amaral a 7 de Abril de 2008 às 11:13
Belo o teu poema!!!
Para lá do existente tem de haver o seu oposto. Será nela que nos podemos rever!...
Mas tu levas o raio de sol, um beijo, uma lágrima... e não tens pressa, enquanto as estrelas estiverem fixas no teu coração...
Toda a vida é uma busca. Mas procurar o inexistente?
Que perca de tempo. Mas tu lá sabes, amiguinha. Espero que alguma vez encontres o teu "inxistente".
Amigos são como o vento:
às vezes perto, outras longe
mas eternos em nossos...
corações.
Uma optima semana
Bjinho amigo
Mario Rodrigues
Querida Rosa Maria
O alcançável que se afasta quando nos aproximamos... e pensamos, afinal depende de mim tocar-te...
Um beijo
Daniel
Rosa
Gostei muito do teu poema, todos nós andamos sempre em busca de algo. Bj e bom fim de semana
De
efeneto a 11 de Abril de 2008 às 15:37
Sento-me nesta cadeira
No meio da sala
No meio do nada
Penso nos passos que dou contra o tempo
Os olhos que baixo por causa do vento
Vento que me toma os sonhos cálidos e os pinta de vermelho
Sangram lágrimas sem choro
Sem voz
Murmuram segredos
Desenham-se-me no rosto esses esboços do silêncio
Esses que apago e esborrato
E de novo se pintam em telas contra a minha vontade
Rasgo as folhas de papel em branco
Queimo os lápis de madeira que insinuam escravinhices
Dos meus não ditos não há-de falar
Deixem-me sentir, aqui, a dor vermelha de não saber amar
Essa condição de ignorante eterno
Para sempre um boémio nos lençóis alheios...
Frios, gélidos...
Sem sabor nem cheiro...
Ausentes na minha vontade...
Amargos
Aquecem apenas esta minha pele que arrefece
Pensar que um dia me podia aquecer no leito dessas desconhecidas sem rosto...
Que distraído sou...
Pois estava-me a esquecer de desejar
Um fim-de-semana com muita amizade dentro
"Nenhum caminho é longo demais
quando um amigo nos acompanha"
Um optimo fim de semana
Abraço amigo
Mario Rodrigues
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