Hoje, a dor corrói o meu peito
As lágrimas lutam arduamente
Para saltarem dos meus olhos que ardem
Hoje
Deitada no chão frio encaro a Lua
Que me olha com desdém
Sentindo pena de mim
Hoje, vou deixá-la olhar-me assim
Amanhã...
Brilharei pela manhã
Com o Sol que me aquece a pele
Com a Luz que me alumia a alma
Ao anoitecer, então
Irei deitar-me no frio chão
Olhar a Lua com desdém
E ambas sorriremos
Pois saberemos
Que mais um dia passou
Uma batalha ganhei...
Mas hoje
Vou deixá-la olhar-me assim
Porque a dor me corrói o peito