Segunda-feira, 2 de Julho de 2007

Lições que nunca se aprendem

Desde que escrevi o post anterior, dedicado ao meu rebento mais velho,tenho relido as minhas palavras imensas vezes, e lembrei-me de procurar este, que publico hoje, e foi "desencaixotado", de um "baú" antigo, dedicado desta feita, ao rebento mais novo...





olho para ti
rosto pequeno, doce, infantil
e sufoca-me a alma
saber que nada sei
nada aprendi




sempre quis ser
a melhor das mães
e agora que começas a voar por ti
volta o já conhecido pânico
de não te saber orientar
de não conseguir seguir-te
apanhar-te no teu voo




e dou por mim perdida
quase que à espera que me ensines
que me pegues na mão
dizendo a sorrir
(com esse teu sorriso que derrete qualquer ira)
- Vem Mãe...eu digo-te como é...




mas eu sei, já de tempos passados
que não será assim
e vejo-me dura,inflexível
impondo limites e regras
que sei , não irás cumprir
porque as asas são tuas
e eu, temo já não saber voar contigo...
estou....: ainda com saudades...
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publicado por Á flor da pele às 23:53
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17 comentários:
De ftfontes a 3 de Julho de 2007 às 17:04
Que doce poema tirado do bau, onde se guarda as belas recordações...

Doce beijo do meu outro lado


De miosotis a 4 de Julho de 2007 às 15:36
Palavras e sentires de mãe carinhosa em constante sobressalto!

Estou certa q tens dois 'filhotes' lindos!
bjs


De A.S. a 4 de Julho de 2007 às 16:27
Um poema terno e emotivo... Lindoooooo.......


Um beijo!


De Sindarin a 4 de Julho de 2007 às 20:30
Olá amiga! triste este post chegam alturas em que já ñ sõ nossos e ensaiam outros voos. Um grande beijinho cheio de carinho para ti.


De Alvaro Gonçalves a 5 de Julho de 2007 às 03:34
Oi meu anjo,

Hoje venho aqui mais uma vez apenas para te desejar um lindo fim de semana e uma semana cheia de paz, amor, harmonia e muita luz em teu coração.
Obrigado, pela tua maravilhosa amizade, pois significa muito para mim.
Bjokas mil e xi – corações.


De Anónimo a 5 de Julho de 2007 às 14:40
Lindo o versejar da tua alma!

Um abraço de estrelinhas*

Fanny


De Amaral a 6 de Julho de 2007 às 11:35
Os "rebentos" são as nossas paixões incondicionais...
Mas, chega o momento, sempre, em que temos que os deixar voar!
Eles têm as suas asas e, por mais que nos custe vê-los sair dos nossos braços, a verdade é que o mundo é deles, eles têm toda uma vida de descoberta à sua frente e... também é bom vê-los andar sobre os oceanos...


De Marta Vinhais a 6 de Julho de 2007 às 20:55
Lindo poema - boas recordações...mas todos temos que saber voar...e voltamos sempre...
Uma beleza....
Bom fim de semana...
Beijos e abraços
Marta


De Paula Raposo a 7 de Julho de 2007 às 21:47
A imensa ternura de ser Mãe! Muitos beijos.


De Entre linhas a 8 de Julho de 2007 às 21:03
As mães são deuses com asas de anjos passama vida a contemplar os seus rebentos.
Bjs Zita


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