Terça-feira, 29 de Março de 2011

Susana, Ludgero, Romeu, Paulinho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um grito seco

Sufoca-me

Quando tento expressar

O quanto vos amo

E o quanto lamento

Que não seja meu

O sangue que vos corre nas veias

Assim não temeria nunca

Deixar fluir o que sinto

Pois seriam meus também

Tão meus

Que não haveria distância

Fronteira ou barreira

Que me fizesse temer perder-vos

Mas fica o grito seco na garganta

Pois ventos varrem os tempos

Fazem passar os momentos

E palavras ficam por dizer

Surdas no silêncio

Daquilo que não se diz

Mas quem sabe

Num murmurio de uma brisa

Vos chegue em forma de beijo

toda a força do meu sentir

E em vossos corações

Se abra uma flor para mim

E deixe simplesmente fluir...

Sem ter medo de sofrer

 

estou....: nostalgica

publicado por Á flor da pele às 19:09
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Segunda-feira, 8 de Fevereiro de 2010

Sem descanso...


 

 

 

 

  

Nua de ilusões

Deixo a dor escorrer por mim

Sangrando até não mais sentir

Chorando até que a alma seque

Desfalecendo num misto confuso 

De emoções contraditórias

E para quê...?

Volto a vestir-me de ilusões

Guardo a dor dentro de mim

Fecho as feridas que sangram e deixo

Que a alma floresça

Renasço das emoções conturbadas

Mergulho em lembranças da tua infãncia

Busco incessantemente

Em que trilho te perdi

Qual o abraço que te não dei

Que beijo ficou por dar

Qual canção não te cantei

Afinal, onde guardaste as minha palavras?

Onde chegaste ao ignorá-las?

Que fizeste ao teu amor?

Ao meu amor...?

Ao nosso amor...?

Não sei se me fugiste

Não sei se te perdi

Só sei que por ti

Sangro, choro, sofro...

E procuro sem descanso

Um caminho para te ir buscar

Mas sinto-te cada vez mais longe...

Talvez um dia, queiras voltar.. 

Mas então...também não sei...                                                                                .

 

 

 

 

 

 

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publicado por Á flor da pele às 22:59
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Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2008

Perdidos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      Páro no tempo

             Ouço o silêncio

                            Que me segreda  

                                             A ilusão perdida

Num segredo já conhecido

               Desvanece-se o sonho

                             Numa esperança mórbida

                    Pois já nada acontece

Num intenso negrume

                Se envolve o caminho traçado

                                   Que já se perdeu

Já não te procuro

                    Pois o silêncio diz-me

                                 Que o meu tempo acabou

 

 

Resta-me esperar

Que o teu tempo não pare

Que o silêncio a ti segrede

Caminhos de luz

Onde a esperança ainda vive

Onde tudo pode acontecer

Onde tu te encontres

Onde o silêncio te diga

Onde me podes encontrar...

 

estou....: assim...
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publicado por Á flor da pele às 21:52
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Segunda-feira, 3 de Novembro de 2008

Ainda há esperança...

 

do meu coração

sangram

palavras em branco

num todo que nada diz

pergunto

procuro

não encontro

no ar paira um sonho

nesse sonho

uma esperança

que agarro

rasgo em fúria

e choro...

destrui

o pouco que restava

do tanto que sonhei

mas já é tarde

" nunca é tarde..."

diz alguém

mas eu já não ouço

porque corri atrás

de outro sonho com uma esperança

pois quem sabe

aindá há tempo

ainda não é tarde

para que te encontres

porque afinal esse é o meu sonho

de ainda ver que te encontraste

estou....: pois...um bocado assim...
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publicado por Á flor da pele às 22:18
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Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2008

...









Pergunto-me  porque choro
Pois não sei
Tomam-me por forte
Serena
Inquebrável
Imbatível
Mas, ninguém sabe
Quantas vezes
Esquecida no silêncio
Lágrimas confessam
Aquilo que palavras não dizem...
Folgo depois num suspiro
Que me renova
Abro então portas
Que encostadas, esperavam brisas de bonança
E entram finalmente novos raios de esperança
Que traçam frescos sonhos
Que me lançam para fora
Do limite da agonia
...
     ...
         ...
                                    Busco os arabescos
                                         Espalhados no meu sentir
                                              E em palavras semeio novas sementes
                                                  De luz, para te iluminarem
                                                       Novos trilhos de existência
estou....: a balançar...
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publicado por Á flor da pele às 22:07
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Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2007

Vou por ali...porque ouço risos













Julguei-te meu
Errei no meu julgar
Pensei ser eu
A tua criadora
No entanto
A minha arte não alcançou
A perfeição desejada
Escarneceste do meu fervor
Desprezaste o meu amor
Foste o meu fracasso
És a minha dor
A mágoa que se perpetuará em mim
Foram vãs as esperanças
De te ver seguir por caminhos de luz
Perdi-me talvez algures
Na tua orientação
Falhei de todas as formas
...

Sou surpreendida
Pela a ausência de fúria em mim
Deparo-me com uma calmaria
Triste e dolorosa
Desconheço-me...
Mas deixo-me ir
Porque sei que algures
Por esta estrada de dor
Vou encontrar a curva que me irá levar
A outro trilho
Vou encontrar a flor
Que me dará nova cor
Encontrar a luz
Que me devolverá o esplendor
...
Fecho esta porta
(No entanto, sem a trancar...)



Ali, naquela mais adiante...
Ouço risos...!
Vou por ali....
Quem sabe um dia
Virás atrás de mim
Quem sabe um dia
Voltarei a rir-me contigo
Por agora
Vou por ali
Porque ouço risos
...
estou....: resignada...ou nem por isso...
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publicado por Á flor da pele às 22:56
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Quinta-feira, 12 de Julho de 2007

20 anos








Hoje liguei-te a dar os parabéns.

Entre risos, disse-te que foram 20 anos de dores de cabeça, ao que tu respondeste que não tinha sido bem assim.
Agora, estou aqui a pensar...não, é claro que não foi bem assim...
Recordo então o teu sorriso de bebé, as tuas bochechas macias, as tuas mãos, tão pequeninas, e que eu envolvia só com uma das minhas... hoje, é ao contrário!
Lembro-me de quando ficava a ver-te dormir( e tu dormias tão pouco!).
E a tua vozinha tão doce, que tantas e tantas vezes me disse que me amava!
Lembras-te, quando já mais crescidinho, reagias mal, quando íamos de mão dada na rua, e algum sujeito mais atrevido , me dirigia palavras de conquista?
Foste sempre um bom defensor... Lembro-me de sentir que eras o meu melhor amigo, meu confidente, o meu apoio das horas amargas e companheiro de horas felizes.
Levavas-me um chá á cama , como eu gostava, e quando me sabias doente, punhas o saco de água quente na minha cama.
E recordas-te das brincadeiras e cantorias, após as refeições?
Mesmo quando me zangava contigo, nunca ias dormir sem me dar um beijo...
Para onde foi tudo isso...?
Nem sei bem, quando começámos a afastar-nos...
Tu mudaste tanto... que ás vezes nem sei se ainda encontro em ti algo do meu pequeno moreno...
Momentos há, em que me parece que sim...outros em que te desconheço totalmente...
Mas, não perco a esperança de te ver sonhar, e lutar pelos teus sonhos, de te ver sorrir feliz, e talvez, de que ainda volte a ouvir a tua voz, agora de homem feito, a dizer que me ama...
Mas, se isso não acontecer, pelo menos, que um dia mais tarde, o digas aos teu filhos, tal como eu te disse a ti...
Hoje, desejo-te um feliz aniversário, e que mais um ano te ajude a encontrar a sabedoria que necessitas para escolher um caminho, e que a Luz esteja sempre presente, para iluminar o mesmo.
Um beijo grande, da tua Mãe, que te amará sempre...
estou....: comovida...
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publicado por Á flor da pele às 17:48
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Segunda-feira, 2 de Julho de 2007

Lições que nunca se aprendem

Desde que escrevi o post anterior, dedicado ao meu rebento mais velho,tenho relido as minhas palavras imensas vezes, e lembrei-me de procurar este, que publico hoje, e foi "desencaixotado", de um "baú" antigo, dedicado desta feita, ao rebento mais novo...





olho para ti
rosto pequeno, doce, infantil
e sufoca-me a alma
saber que nada sei
nada aprendi




sempre quis ser
a melhor das mães
e agora que começas a voar por ti
volta o já conhecido pânico
de não te saber orientar
de não conseguir seguir-te
apanhar-te no teu voo




e dou por mim perdida
quase que à espera que me ensines
que me pegues na mão
dizendo a sorrir
(com esse teu sorriso que derrete qualquer ira)
- Vem Mãe...eu digo-te como é...




mas eu sei, já de tempos passados
que não será assim
e vejo-me dura,inflexível
impondo limites e regras
que sei , não irás cumprir
porque as asas são tuas
e eu, temo já não saber voar contigo...
estou....: ainda com saudades...
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publicado por Á flor da pele às 23:53
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Segunda-feira, 25 de Junho de 2007

Chamo por ti...





Chamo por ti
Com um grito do meu peito
Calado na voz
Choro por ti
Numa saudade dorida
Com uma lágrima contida
Perdi-te...
Vi-te afastar
Em voos rasteiros
Que te ferem as asas
Apelo ao âmago do teu sentir
Que afinal encontro
Vazio de ser
Busco nos teus pensamentos
Algo que me ajude a entender
O teu pensar...
O teu viver...
Procuro ressuscitar o sentimento
Que um dia, em ti semeei
Pergunto-nos onde falhei
Tu, não respondes
E eu...não sei...


Num sonho
Pergunto a um anjo
Como te ajudar a crescer...
Mas ele sorri, condescendente
Eu, continuo sem saber...
estou....: com saudades de ti...
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publicado por Á flor da pele às 19:57
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Terça-feira, 8 de Maio de 2007

...











Ser Mãe...
É estar presente, saber ouvir,
Saber dizer não, saber dizer sim,
Saber sorrir, saber chorar
Abraçar em horas negras
E horas felizes celebrar
Aceitar erros
Aconselhar
Saber até castigar...
Acima de tudo
Incondicionalmente amar!
Ser filho...
Talvez, mais difícil de ser
De aceitar medos
Dúvidas
Talvez mais difícil de entender
E perdoar
Erros de quem já padeceu
E não soube melhor fazer...
Fica a esperança
No tempo que passa
E se cresce...
E se tornam por si
Pai ou Mãe de alguém
E por si, terem também
Que estar presente e saber ouvir....
... E incondicionalmente  amar



Neste post, falo de mim, como Mãe, falo de mim como filha...E, dedico-o também, em especial, a "Cacharel" e "Dias"...
Um carinho especial para eles
Um beijo doce para quem passa....
estou....: chorona...
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publicado por Á flor da pele às 21:24
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Assim sou eu...

Aceitem-me como eu sou ... tentarei fazer todos felizes ... Exijam mais do que posso dar... e afastar-me-ei ...

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